Audição e Equilíbrio

Você sabia que dentro do nosso ouvido, existem estruturas que contribuem para o equilíbrio? Afinal, como audição e equilíbrio corporal estão relacionados?
É fascinante entender como ocorre a estabilidade corporal no espaço e você pode se surpreender com essa descoberta. Continue aqui conosco!
Tudo começa com a audição
A audição é um dos meios de comunicação que temos. Ela tem início ainda na gestação, nesse período o bebê já possui a habilidade de perceber os sons do ambiente. Logo nos primeiros anos de vida a capacidade em perceber e distinguir as características dos sons permite a interação da criança com o mundo e a aquisição da fala. Com o passar dos anos a audição se aperfeiçoa, tornando-se cada vez mais precisa.
E como funciona o equilíbrio?
O equilíbrio do ser humano depende de vários fatores como o funcionamento adequado do labirinto (parte mais interna da orelha), da percepção, das sensações do próprio corpo e da visão, que são recebidas e organizadas pelo cérebro.
Além disso, outras tantas funções estão envolvidas. Sendo elas: o labirinto, responsável por informar o cérebro sobre o deslocamento do corpo, a visão mostra a posição do corpo no espaço, a pele indica a região do corpo que está em contato com uma superfície e os músculos e articulações são responsáveis pela posição e pelos movimentos corporais.
Quando há informações opostas entre a visão, labirinto, músculos e ligamentos, o resultado é a tontura, há impressão de desequilíbrio, escurecimento da visão e etc.
Afinal, como audição e equilíbrio corporal estão relacionados?
Na verdade, a estrutura vestibular localizada bem ao lado da cóclea é uma das mais importantes na manutenção do equilíbrio, e qualquer problema na orelha interna pode prejudicá-la.
A relação entre o sistema do equilíbrio com a audição e outras funções do sistema nervoso central vai muito além. Muitos indivíduos com tontura também podem citar sintomas como: ruídos no ouvido ou na cabeça (zumbido), dificuldade para compreender o que o outro fala, dificuldade de audição (diminuição), desconforto a sons mais intensos (fortes), perda de memória, dificuldade de concentração, cansaço, sensação de flutuação.
Vale destacar que a relação entre equilíbrio e audição não se dá somente pela sintomática, mas também é possível notar a relação anatômica estabelecida entre a proximidade de ambos os nervos correspondentes. Pois o nervo vestibular (nervo responsável por enviar as informações vestibulares para o cérebro) é um nervo que caminha junto do nervo coclear, responsável pela inervação da cóclea.
Na maioria das vezes, não tem como evitar: a audição começa a ser prejudicada assim que a pessoa alcança uma determinada idade mais avançada. Mas, com isso, podem surgir também outros problemas inerentes à perda auditiva. O desequilíbrio em idosos, por exemplo, é um deles — e talvez um dos mais preocupantes, se não tratado a tempo e da forma correta. A sensação de tontura constante pode resultar em quedas e, inclusive, levar a fraturas e traumatismos mais sérios.
Para quem não sabe, quando a audição falha, o equilíbrio do corpo também é afetado na mesma proporção pois o ouvido humano tem um papel fundamental na manutenção do equilíbrio corporal de uma pessoa.
Isso pode ser explicado porque, no interior dele, há estruturas, canais e células que são responsáveis por enviar ao cérebro e ao sistema nervoso central todas as informações a respeito da posição em que o corpo se encontra e dos deslocamentos que ele faz.
Portanto, se qualquer uma dessas estruturas que compõem o ouvido for afetada de alguma forma, os primeiros sintomas já devem aparecer quase que de forma automática, alertando o corpo de que algo está errado. Para saber mais sobre os tipos e opções de tratamentos para patologias vestibulares e perda auditiva consulte seu Otorrinolaringologista e acesse em https://www.audibel.com.br/aparelhos-auditivos-tecnologias-ad7.asp , descubra a solução perfeita para você.
Referência: Hearing & Balance: Crash Course Anatomy & Physiology #17 – YouTube
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