24 nov 2023

NOVEMBRO LARANJA – Campanha de Conscientização sobre o Zumbido, Misofonia e Hiperacusia.

A Campanha Novembro Laranja teve início em 2006, coordenada pelo Instituto Ganz Sanchez e tem como objetivo orientar a população sobre zumbido, misofonia e hiperacusia.

Muitas vezes ainda ouvimos frases como “zumbido não tem cura”, mas devemos deixar de pensar dessa forma e conhecer as muitas formas de avaliar e tratar esse sintoma.

Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que cerca de 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo terão algum tipo de problema auditivo até 2050 e que grande parte dela vai conviver com sintomas como o zumbido, a misofonia (reação emocional a sons) e a hiperacusia (alta sensibilidade a sons) sem buscar ajuda médica. Reverter esse possível cenário é um dos objetivos da Campanha Novembro Laranja, iniciativa que alerta para importância dos cuidados com a saúde auditiva, destacando  formas de prevenção e tratamento.

O zumbido, sintoma mais comum entre as pessoas, afeta cerca de 20% da população mundial, conforme os dados da OMS. No Brasil, em média 28 milhões de pessoas convivem com este problema e têm o bem-estar afetado por esse distúrbio, caracterizado pela percepção de um som constante ou não, sem nenhuma relação de causa e efeito com o ambiente.

Quando é possível tratar a causa, geralmente o zumbido desaparece, como nos casos relacionados à hábitos alimentares, consumo de remédios inadequados ou problemas de saúde de forma geral. Porém, quando sua causa não é encontrada ou não tem uma solução aparente, o médico otorrinolaringologista, especialista no assunto, vai determinar quais as opções de tratamento são mais indicadas para aliviar esse incômodo.

A hipersensibilidade na percepção de sons também é um problema que afeta a população. É o caso da misofonia e da hiperacusia, que, apesar de apresentarem semelhanças, são distúrbios de caraterísticas distintas. A misofonia é um desconforto frente a sons ou ruídos repetitivos e de baixa intensidade, como o ato de engolir, o bater de uma caneta em alguma superfície e até a mastigação. No caso da hiperacusia, a pessoa não tolera ouvir sons de moderada intensidade, contínuos ou não que, na grande maioria da população, não deveriam causar desconforto como o som de um ventilador.

A incidência do zumbido também pode estar relacionada a problemas de saúde secundários, como a hipertensão, diabetes e o uso de medicações para doenças diversas, além de algumas vacinas, a exemplo da vacina contra covid-19.

Os jovens também podem sofrer com zumbido devido à exposição a sons de intensidade forte e uso constante de fones de ouvido em volumes mais altos. Já no caso da misofonia e hiperacusia, não há obrigatoriamente uma alteração auditiva ou doença de fato e, muitas vezes, elas podem estar atreladas a questões emocionais, como esclarece o otorrinolaringologista Lauro Abud.

No caso de o zumbido estar associado a uma perda de audição, uma das soluções é o uso de aparelhos de amplificação sonora individuais (AASI) ou aparelhos auditivos, como são mais conhecidos. Eles amplificam os sons do ambiente, e na maioria dos casos “mascaram” o zumbido, “diminuindo sua percepção”. Em alguns casos, durante o uso dos aparelhos, o zumbido pode desaparecer, causando extremo conforto à quem apresenta o sintoma. Quando a pessoa não percebe benefício apenas com a amplificação, é possível habilitar um recurso exclusivo para o tratamento do zumbido chamado “gerador de som”. Ele pode ser ativado junto com a amplificação ou não.

 Além disso, os aparelhos auditivos Audibel contam com um recurso chamado “Terapia Notch”, um dos mais avançados para o tratamento de zumbido. É uma terapia desenvolvida a partir de muita pesquisa e de um método cientificamente comprovado que se mostrou eficiente para quem possui o tipo mais comum de zumbido, o zumbido tonal, percebido como um apito. A Terapia Notch trata o zumbido discretamente por meio da supressão da frequência sonora relacionada ao zumbido, trazendo um retorno eficiente, que poderá ser notado pelo usuário a médio prazo. Essa supressão permanente por um longo período faz com que a estimulação seja reduzida na região da frequência do zumbido de forma que o cérebro “aprenda” a não perceber mais estes sons, fazendo com que uma vida sem zumbido seja uma possibilidade real. Tudo o que você precisa fazer é utilizar seus aparelhos auditivos diariamente.

Para saber mais, consulte um Fonoaudiólogo Audibel.

Fontes: Novembro Laranja alerta para o zumbido e a hipersensibilidade a sons – O que é notícia em Sergipe (infonet.com.br)

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